Um pouco da história da EEPG Arnaldo Barreto durante os anos de 1987-1992, contada através de fotos e outros documentos. Blog editado por Darci Fonseca.




sexta-feira, 1 de agosto de 2014

EEPG ARNALDO BARRETO ENTRA EM GREVE (EM 1989)


Era um tempo em que ainda se acreditava que paralisação de aulas era o caminho para se conseguir melhores condições de trabalho e salário digno. Quanta inocência de professores que não sabiam contra quem lutavam e, pior, a quais interesses serviam. Em 1989 a EEPG Arnado Barreto aderiu à greve e as aulas foram paralisadas pelos 89 dias que durou o movimento grevista liderado pelo sindicato da categoria, a APEOESP, filiada à CUT (leia-se PT). As fotos desta postagem mostram que a pequena e tradicional escola do Tremembé se fazia presente nas assembleias que deliberavam que rumo a categoria devia seguir. Os alunos, de modo geral, a princípio gostavam das férias fora de hora, mas logo percebiam o prejuízo inevitável que seria atenuado com uma farsa chamada "reposição de aulas".

A placa verde da EEPG Arnaldo Barreto podia ser vista em todas as
assembleias de professores, como esta realizada na Praça da Sé.
Algumas professoras do 'Arnaldão' podem ser reconhecidas no meio dos grevistas.


Professoras em greve: Neide Barranova, Najara, Yole e Leliane.

Os cartazes confeccionados pelos professores do 'Arnaldão' chamavam a
atenção pela criatividade. Os cartazes acima criticam os então governador do
Estado de São Paulo, Orestes Quércia e secretário Alberto Goldman.
Na foto abaixo o cartaz ironizando o judeu Goldman.


Vista parcial da Praça da Sé que recebeu nessa assembleia perto
de dez mil professores, entre eles os da EEPG Arnaldo Barreto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário