Era um tempo em que ainda se acreditava que paralisação de aulas era o caminho para se conseguir melhores condições de trabalho e salário digno. Quanta inocência de professores que não sabiam contra quem lutavam e, pior, a quais interesses serviam. Em 1989 a EEPG Arnado Barreto aderiu à greve e as aulas foram paralisadas pelos 89 dias que durou o movimento grevista liderado pelo sindicato da categoria, a APEOESP, filiada à CUT (leia-se PT). As fotos desta postagem mostram que a pequena e tradicional escola do Tremembé se fazia presente nas assembleias que deliberavam que rumo a categoria devia seguir. Os alunos, de modo geral, a princípio gostavam das férias fora de hora, mas logo percebiam o prejuízo inevitável que seria atenuado com uma farsa chamada "reposição de aulas".
Professoras em greve: Neide Barranova, Najara, Yole e Leliane. |
Vista parcial da Praça da Sé que recebeu nessa assembleia perto de dez mil professores, entre eles os da EEPG Arnaldo Barreto. |
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